NAC 2013
“O NAC é lembrar sempre que a invenção artística se faz no limiar entre o que estou, uma matéria e o outro. não se trata de três coisas distintas, nem tão pouco fundidas. uma só existe ao perceber a outra, sem se negar. o ar é a própria matéria que, no tempo, me preenche e inunda o outro.”
Alex Araújo
“Foi uma experiência no sentido mais infinito dessa palavra, capaz de me sensibilizar pra jogar com o escuro que tenho dentro de mim. Me conectou com a ancestralidade desse mundo, desses mundos; sinto-me um ser humano vivo.”
Camila Anzolin
“O NAC foi, é e será um dos grandes momentos da minha vida. Por ter sido selecionado, por estar participando dele quando eu mais precisava. Um presente dos DEUSES. A redescoberta de mim mesmo. Como ser humano, ator e artista. O melhor presente de aniversário antecipado neste ano de 2013. Me transformou muito mais do que possas pensar ou perceber! Só posso agradecer!”
Carlos Eduardo Valente
“O NAC me convidou a visitar territórios desconhecidos, misteriosos e absolutamente singulares da experiência. Me fez não só revisitar motivações quanto a ser atriz e continuar sendo, mas elucidar questões genuínas, anteriores e indissociáveis, como ser humano e como mulher. Foi uma travessia pelo inesperado e surpreendente. É, sem dúvida um espaço priviegiado de auto conhecimento, com um manancial de recheios e contornos.”
Carolina Leiderfarb
“A experiência que tive no NAC foi transformadora na minha vida, de verdade. Sinto que comecei a andar por um caminho artístico, que é muito mais árduo do que eu imaginava, mas que é extremamente instigante e belo. Sou grata por esses três meses de muita sensibilidade e entrega por parte de todos os 21 parceiros que tive a honra de conhecer nesse processo. Só gostaria que esses meses fossem duplicados, triplicados, pois passaram rápido demais.”
Carolina Vidotti
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respirar oUTRO mOVER dentro eNTRAR quieto aBRIR oS olhos não fechados
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sABERsem saberque a vida é isto o quesEMPREfUImESMOnão sENDO
sENDA…cONTINU- aÇÃO
(aBRAÇO,pleno e alegre por encontrar vocês em meu caminho)”
Diego Mazuti
“Uma nova oportunidade para evoluir como ator e tentar ser um novo homem, permitindo a sensibilização deste, diante do mundo, e a sua livre descoberta de lugares, consciências e estados outros, visando à abertura de canais que potencializem a criação artística.”
Eduardo Scudeler
“Aprendi no NAC que eu também posso ser o espaço aonde as coisas acontecem.”
Eugênio Silveira
“Estudo, faço teatro desde os meus 14 anos e de verdade, sem puxação de saco, esta experiência no NAC está sendo incrível. Mudança brusca no modo de enxergar a arte do ator e a vida. O “ENTRE”. Entre um ponto e outro existe um universo que normalmente não é explorado. Mas, este campo do “entre”, só é possível se enxergar com: disciplina, respeito ao próximo e com estudo qualitativo. O NAC prepara este terreno.”
Fabricio Castro
“O NAC foi um meio de amadurecimento, mudanças de perspectivas, autoconhecimento e reconhecimento. As descobertas durante os três meses com certeza vão continuar a ressoar por muito tempo. Foi um período de crescimento humano e artístico que parece ter ocorrido em bem mais do que três meses. Foi realmente uma experiência fantástica.”
Felipe Aidar
“O NAC plantou em mim a semente do amadurecimento, aflorando… artisticamente/ individualmente e em grupo.”
Fernando Oliveira
“Sabe aquele solzinho gostoso que vem depois da tempestade? É.Escolher recomeçar do zero. E será sempre assim! Perdi um dente enraizado. Raízes. Dói, mas depois alivia. O Lee Taylor é um ressuscitador de criancinhas.”
Frann Ferraretto
“O NAC foi mais passos – quantidade como qualidade – no caminho de tentar ir além do eu. Ampliação do sentido de estar viva, o que fazer com essa “estação” e da sensibilidade em relação a mim mesma e minha natureza concomitantemente com o ser humano e a existência, ou ainda: em relação ao divino.Ampliação do perceberverouvirmoversentirestarser. Adentrar a simplicidadecomplexidade.”
Isabella Dragão
“Boto uma fé gigantesca no NAC, um espaço de troca, de pensamento, de corpo, de espírito, de seres humanos. (descobri o ser humano também!). de arte. de criação. de escuta, de silêncio. de revelação. um espaço que se dilata, contrai, amplia pois se faz em movimento. Tenho muito orgulho de ter passado pelo NAC, de o ter atravessado.”
Julia Monteiro
“O NAC foi para mim o chamado à aventura.”
Ludmila Facella
“O NAC para mim foi uma reorganização de mundo completa. Uma reorganização que ainda está em processo. De mim mesma, das referências artísticas, da ação e do pensamento na arte do ator. Uma experiência que me pôs em contato com a simplicidade, mostrando-me também a elaboração que existe por detrás desta simplicidade. O NAC , sem nenhuma sombra de dúvida, foi também uma semente fundamental na minha vida. Um marco de uma nova mulher… uma nova Maíra. ”
Maíra Manholer
“Ainda terei que digerir o real significado de tudo. Talvez nunca consiga, mas posso adiantar isso:No antes: Ansiedade e incertezas.No durante: Descoberta, amor e ódio. Um mar de Sentimentos.
No depois: Campo do inefável.”
Marcelo Zorzeto
“O NAC é o “entre”, o campo fértil do ator, esse lugar de criatividade e descobrimentos.”
Marco Canonici
“O NAC foi um lugar que me aproximou da consciência do meu corpo, da minha mente e das minhas escolhas. Me sensibilizou muitas vezes e me desafiou sempre, me estimulando ao crescimento em diversos aspectos. Imensa gratidão!!!”
Renata Becker
“Foi um prazer incomensurável essa experiência no NAC. Lee, obrigada por sua constante generosidade, silêncios e integridade. Precisava (preciso) me libertar e precisava confiar em alguém. Principalmente em mim.Vida longa para o NAC!!!”
Zenaide Denardi
NAC 2014
“O NAC me desconstruiu, me atingiu, me alertou, me sensibilizou, me modificou, complementou, acrescentou, marcou. Fui marcada por essa experiência e a sincronicidade me trouxe onde deveria estar. Que venham novas experiências, encontros, desafios. Qual o próximo passo? Não sei, mas sei.”
Beatriz Malagueta Rigonati
“Foi adentrar em minhas cavernas, perceber o quão mofado estava, aferir e dispor de um corpo íntegro, partilhar e compartilhar sensações intensas, redescobrir e instigar sensibilidades adormecidas. Um “Renascimento” em toda sua plenitude e significação. Gratidão.”
Bruno Augusto Ribeiro
“Craquelou minha pele. Veio antes do método. Antes das regras. Antes da forma. Veio de um lugar meio escuro, meio úmido e cheio de ecos. Foi dolorosamente aprazível. A desistência murmurou entre uma terça ou quarta feira, porque, agora sei, a descamação permite o renascimento, mas antes há um momento de intensa fragilidade. (Eu queria escrever os 4’33” de John Cage nestas linhas).”
Camila Lucia Ferrazzano
“Fazer parte do NAC foi grandioso. Foi um rasgar de alma vital pra chegar próximo de descobrir quem habita este meu ser e um despertar para diversas questões sobre ser humano e ser artista. A gratidão vem de conseqüência.”
Carlos Henrique Almeida
“Dos portais e jogos poéticos visitando lugares e imagens desconhecidas. Do corpo, respiração, coluna e sensibilidade. Do invisível e imaginário, estados, dos entres para o monólogo. Da visão de mundo. De respeitar as etapas da criação, de aprender como ensaiar e criar com os apoios.”
Célia Garcia Ferper
“Foi o permitir-se no “Entre” do eu-ser, eu-estar, eu-ficar, eu-experienciar, eu-parar, eu- respirar… Um encontro sublime-grotesco do meu EU.”
Cícero de Andrade Felipe
“O NAC foi importante porque pude observar outras visões de mundo, inclusive a minha, ativou em mim um diagnóstico que continuará por muito tempo, cada vez mais intenso, e me mostrou que o teatro, e a arte como um todo, é muito mais do que eu imaginava. Foi o mais profundo curso que já fiz!”
Edineyson Coêlho dos Santos
“NAC – um lugar onde pensei que poderia estudar e aprimorar coisas. Sentia falta de estudo, por não ter feito uma faculdade de teatro. Descobri tantas coisas, análise humana, ser sensível, entrar em contato comigo. Estudei, me reconheci, dentro pra fora, me reconhecendo…”
Eliot Motta Tosta
“Como um despertar celebro o poder do encontro, o outro, a solidão em comunhão. O reencontro, o retorno a caverna, profundo como nunca. A sensibilidade exposta no rosto, no dorso, nas entranhas. E estremeceu n’alma, revigorou a fé. Da experiência… que as feridas proliferem, que as lágrimas transbordem, que o prazer goze pela vida-arte… Gratidão.”
Elise Caetano Garcia
“O NAC abriu o portal do meu olhar. Poder voltar a olhar o teatro com a beleza que ele tem, com a verdade que ele carrega, com a potência que deve ser exalada. Me deu outras respostas, me abriu para novas perguntas. Me desestabilizou. Me reconectou com meu íntimo. Me reascendeu.”
Joyce Rodrigues Walendy
“O NAC foi um motor estimulador para que eu criasse consciência do homem/mundo como um ser de camadas além de: pele, epiderme, vestuário, casa, identidade social e pele planetária, um ser que se desenrola por uma espiral, que parte do eu interior para o mundo exterior, consciência que hoje julgo como básica para fazer teatro.”
Luana Crempe Rosales
“Não tenho palavras certas para dizer o que foi o NAC para mim, mas sinto que foi uma re-conexão com algo maior, foi um investigação dos espíritos humanos, primordialmente o meu próprio. Um trabalho delicado e muito sensível sobre o trabalho de ator, mas, sobretudo, uma descoberta sobre o ser.”
Marcella Arnulf Picirillo
“Foi a beleza de ver ressuscitando em mim desejos autênticos, talvez até inocentes que as formas e as faculdades aterraram. Foi a hora certa e o lugar certo, um encontro genuíno. E só é genuíno o encontro que provoca em você o que é mais precioso: revelar- se a si mesmo.”
Natália Campanella Cardoso Silva
“Estes meses foram dedicados a muitas travessias. Diferentes pontes, ruas e avenidas foram cruzadas, observadas e (re)visitadas. O contato que tive comigo mesma, numa perspectiva integral do ser (ideias, corpo, espírito) foi um belo presente que, acredito, carregarei comigo na busca por uma poética autoral.”
Nathália Bonilha Borzilo
“O despertar de um Pablo diferente. Mais sensível, mais inteligente, mais calmo, mais fora do tempo, mais louco, mais curioso, mais artista. Quis fazer NAC na esperança de me encontrar, mas no caminho descobri que é mais gostoso me perder… Não ver um fim no infinito!”
Pablo Diego Ferreira Barbosa
“O NAC é um espaço de reflexão que orienta a criação teatral pelo instigante que há nas buscas do trabalho do ator. Por isso, vivenciar a experiência do NAC tem me tornado mais sensível e mais potente enquanto artista atento ao contexto no qual me desafio.”
Paulo Roberto Salvetti Junior
“Um processo de provocações, questionamentos, descobertas, certezas, investigações, pesquisas. O encontro de algo que eu não sabia que existia dentro de mim e o anseio por trazer a tona a minha poética. ARTE.”
Priscilla Rezende O. Hernandes
“O NAC foi um encontro comigo, com a minha sensibilidade, um processo que me fez pensar como ser um artista e as suas responsabilidades. Uma oportunidade de questionar os meus caminhos e bancar as minhas escolhas. Amadureci.”
Thais Lago da Silva
“… (voltar a) trabalhar como atriz investigando e pesquisando e observando a arte de dar corpo a imaginação, tentando dar asas para a minha criança perdida (que ainda quer se divertir). Ainda que endurecida pelo tempo gasto com trabalhos burocráticos e mesmo me sentindo “fora de forma”, a sensibilidade foi despertada e agora resta a vontade de brincar mais com ela. Ser instigada a pesquisar de forma tão intensa, delicada, rigorosa… neste momento o mais marcante é saber que estar atento ao outro, observar o outro me ajuda a ficar sozinha na minha criação, me ajuda a entrar num mundo outro, num tempo outro. Talvez, agora, não me sinta mais só…”
Thaís Neves de Rossi
NAC 2015
“O NAC foi uma experiência transformadora. Esses três meses me fez olhar/sentir o mundo diferente, me sentir diferente, ver o outro com um olhar diferente, um olhar sensível, e perceber o quanto esse olhar sensível me transforma a cada dia e o quanto isso é poderoso.”
Bárbara Rodrigues da Silva
“Foi ser, estar e ver ao mesmo tempo (primeiro ver e estar para depois ser, ser mutável). Foi uma experiência viva que me fez perceber caminhos entre o Eu e o eu, e o Eu/eu e o outro. Entrei cheia de certezas e estou terminando esses primeiros passos agora sem varias delas, e me sentindo mais sustentada do que nunca. Foi o que lindamente vivi e que como artista, e primeiramente ser humano, desejo a todo ser que tenha a possibilidade de ser atravessado por.”
Beatriz Dias Alves
“No NAC, me fiz feito Macunaíma: nascido para ser tudo, menos pedra. Prova de resiliência e resignação, fui pó e fênix para um dia ser chama.”
Caio Blanco Reis dos Santos
“Uma experiência reveladora, transcendente. Sinto que pude estar em contato com o estranho de mim, revelar aquilo em que sempre me escondi. Entender e refletir sobre o que é Teatro e Quem é o Artista. Pude, pela primeira vez, me aceitar, entendendo os paradoxos dos meus pensamentos e me dando conta de que tantas dúvidas e tantas contradições, só me tornam humana. Só tenho a agradecer, hoje compreendo um pouco mais do eu sou e onde estou. Nós precisamos nos alimentar disso. Precisamos o tempo todo, é muito fácil se deixar levar, cair no confortável. É preciso estar em vigília e não se permitir ser leviano. Não podemos nos permitir. Se perguntar sempre ‘se eu tiver um microfone diante de uma platéia disposta a me ouvir, o que eu tenho à dizer?’”
Carolina Rateiro Pereira
“Foram três meses de descobertas, sobre o outro, sobre mim. Foi um processo doloroso e ao mesmo tempo libertador… Doeu saber que dentro de mim habitam sentimentos e atitudes que até então eu não sabia muito bem onde dormiam ou como se chamavam. Mas foi ainda mais prazeroso perceber que posso/devo ser responsável por cultivar minha sensibilidade, como pessoa e como artista.”
Carolina Tieghi Pinto
“Refinamento da sensibilidade e humanidade, onde eu pude lançar pela primeira vez um olhar inteligente sobre mim mesmo, sobre a arte. Poucas pessoas contaram as riscas de uma zebra, mas todos os que o fizeram regressaram diferentes.”
Diego Pinotti Gomes
“Eu respiro o mesmo ar que o outro. Troco todo o meu ser com quem está ali para troca e me vejo no outro. Estou disponível à experiência que quer me atravessar. Então eu deixo, sinto e eu vou. Percebo, agora, o mundo a minha volta de uma maneira diferente e transformadora. É que agora eu estou mais sensível, agora eu sei que quando a onda vier não precisa e nem dá pra controlar.”
Gabriela Antunes dos Santos
“Nesses três meses que começaram de forma totalmente despretensiosa, me desafiei, me conheci um pouco mais, revi alguns paradigmas, me surpreendi. Conheci pessoas que quero levar para além daqui. Alimentei a alma. Passar pelo NAC foi como dar os primeiros passos num caminho só de ida. Não me parece uma experiência pela qual simplesmente se passa, mas penso que ela vai ecoar por muito tempo em mim e na arte que ainda pretendo fazer. Eu hoje saio do NAC um pouquinho mais próxima da artista que quero ser, mas, antes disso, saio uma pessoa melhor. Saio preenchida por um sentimento de extrema gratidão e com uma imensa vontade de ficar.”
Gabriela Risciutti Smurro
“O Retorno. Me fez entender a displicência em que abandonei meu próprio Ser e O Que me movimenta todos os dias. Pois a Missão, ao lado do constante desejo de transformação, meu e do outro, sempre impulsionaram a Jornada. Hoje o caminho do meio e seus sacrifícios não são menos dolorosos, mas mais Conscientes. Transitório. Eternamente GRATA!”
Gabriella Cordeiro Spaciari
“O NAC foi pra mim uma experiência única, não era o que eu esperava; superou totalmente minhas expectativas. Li textos e assisti filmes espetaculares. Acessei lugares do meu corpo que antes não conhecia. Saio do NAC mudada, mais humana, sensível e acessível; de corpo e alma. Sou eternamente grata pela oportunidade de passar três meses com dois profissionais tão humanos e extremamente dedicados nessa proposta tão linda!”
Gisele dos Reis da Silva Ribeiro
“E foi feita a luz. Como explicar o que aconteceu em três meses? Três meses que me transformaram a ponto de entender que o que eu havia começado um dia, foi apenas um vislumbre do inicio de uma longa jornada. Começamos com o não exercício “a queda”. Mas cair pra onde? Pra dentro de mim. Descobri que mesmo eu sendo um buraco negro profundo e sem fim, ainda há resquício de uma luz. Mas de onde ela vêm? Vêm do mais profundo SER, do Ser humano. E foi feita a luz.”
Guilherme Bevilaqua Moisés
“Um instante transformador. Eu vivi um instante em que algo foi despertado em mim, através do que vi, do que li, de quem me instruía; do coletivo que me identifiquei; eu fui estimulada a conhecer mais do outro em mim e a perceber o quanto eu me desconheço. Tenho muito o que aprender – mas a pessoa que eu era antes, não encontro mais aqui. eu tô vivendo um encontro.”
Larissa Nascimento Nunes Silva
“Nunca, em nenhum outro espaço, em nenhum outro plano, tive acesso à este lugar que me encontrei ao vivenciar esta experiência surpreendente! Nunca estive tão perto de mim, mas sobretudo, tão perto do próximo. Meus encontros mais sinceros com meu eu se deram nesta experiência avassaladora e efêmera do NAC e nela, pude desfrutar do ser sensível que habita por trás das máscaras cotidianas. E assim, me divertir com o surpreendente ser que habita em mim. Grato!’”
Lucas Asen de Oliveira
“A valorização do Teatro, desta arte cujo acontecimento se dá mediante o ator/atriz, portanto o humano, e toda suas camadas e faculdades: física, sensível, mental, espiritual, para que haja o encontro. Ademais, o rigor, o rigor na investigação, a seriedade, o trabalho e a responsabilidade consigo e com o outro. Ou seja, uma flecha direcionada ao fundamental, imprescindivelmente essencial!”
Luiz Alberto Dantas da Silva
“Diretrizes de atuação para o palco e para a vida. Estudos sobre a complexidade do ser, camadas! Físico, mental, emocional, linguístico, humano. Desautomatizações, delicadezas, aprender a aprender. Aprender a mim mesma. Um rumo, o início, o parágrafo numa folha em branco.”
Mariana Brand Oliveira
“O NAC, foi como um início de um ciclo inquietante e envolvente. Ao me colocar em contato comigo através do outro, movimentou um tempo constante fora da lógica. Agora desfruto minha respiração e ando como se tivesse a necessidade de redescobrir ‘tudo’. NAC = mudança radical!”
Raquel Cantanho Duarte
“Não tenho palavras pra descrever toda essa vivencia, todos os momentos e experiências vividas no NAC. Então, quero deixar aqui o meu agradecimento a vocês, que além de artistas, são seres humanos iluminados e sensíveis, que tem o dom de atingir a cada um de nós de uma maneira única e surpreendente.”
Taísa Prado Pelosi
NAC 2016
“O NAC me colocou realmente a deriva. Levantou questões e me pôs em cheque. Eu não posso agir e pensar como antes, as experiências me arrebataram. A sensibilidade do meu corpo e da minha alma despertou. É o início de uma nova vida como artista. Muito Obrigada.”
Ana Beatriz Pereira Alves
“O NAC é um espaço de pesquisa raro no fazer artístico. Um lugar de experimentação que não tem o objetivo de formar atores, mas sim de nos fazer refletir sensivelmente sobre nós mesmos e sobre nossa relação com o outro e com o mundo.”
André Vignola Zurawski
“O NAC é um ritual rigoroso, que demanda tempo, suor, entrega. Demanda expansão, física e de consciência. Um ritual pensado e realizado por mulheres e homens que falham, mas que querem, com o teatro, tocar o sagrado. O imponderável.”
Camila Araújo Rocha
“O NAC foi uma experiência de profunda transformação pois me reconectou com a poesia que há no universo e em mim, restaurou minha sensibilidade e me fez perceber a humanidade existente no outro. A partir deste novo olhar percebi a minha humanidade, pois é em relação ao outro que existimos da maneira que somos.”
Carlos Magno Santos de Argolo
“Eu sinto muito dificuldade para falar sobre, pois foi tudo muito maior do que eu. Muito maior do que consigo transcrever em palavras.É difícil sentir a gravidade de tudo isso. Fui atravessado por experiências extraordinárias, que mudaram completamente o meu rumo. Agora apenas consigo fechar os olhos e torcer para que isso nunca acabe, que dentro e fora de mim, nunca acabe. Foi, é e sempre será: singular e relevante.”
Elvis Gonçalves Torres
“Durante a experiência o NAC se revelou um processo espiritual, de reencontro de si. Vivi na prática reflexões que carregava só nos meus cadernos e compreendi o corpo como ferramenta sensível. A transformação foi vital. Abri minha disponibilidade ao outro, passei a ter uma disciplina inédita e sai com certeza e fé na caminhada do artista.”
Fábio Mesquida
“Sinto que é impossível sintetizar em três linhas uma experiência tão investigadora que foi o NAC. Sinto que os meus sentidos foram todos aguçados, saio mais sensível, mais humano comigo e com o mundo.”
Frederico Mendonça de Meneses Pontes
“O despertar. O encontro. O desafio. A necessidade. O ser. Humano. Primeiro ser, para aí então poder SER. Abertura do eu, do nós, de nós. Um caminho sem volta: que te transforma, atravessa a alma e aflora, transitório. O caminho do sensível. Meu eterno amor e gratidão.”
Hanna Mayara Lima Perez
“O NAC me possibilitou descobrimentos sobre a existência. Sobre ser atriz e para/por isso avaliar minhas concepções, valores, conceitos, sentimentos e estados que estavam desacordados em mim e que nunca foram acordados : a escolha de ser e de transformar, através de uma lógica de pensamento que não molda e não analisa, mas me permite reaproximar da vida, do meu teatro.”
Haylla Gimenes Rissi
“Foi um reencontro com a minha sensibilidade, com os propósitos desse lugar precioso e vital da arte, e de novos acessos a lugares que ainda não haviam sido revelados em mim. Me sinto mais gente, mais implicada, mais parte de algo maior pelo qual também sou responsável. E muito, muito privilegiada por ter compartilhado de um espaço de tamanha entrega e generosidade.”
Isabela Bustamanti
“Com o NAC abri espaço em mim. Me alarguei. Fiquei imensa! Despertei a infinitude do meu imaginário. Descobri minha própria poética. Ampliei minha visão de mundo. Passei a perceber a arte enquanto exercício da sensibilidade e da necessidade humana.”
Isabela Mariotto Martins
“Um processo que privilegia o compromisso com a arte, tratando-a com cuidado, sem passos precipitados que possam minar uma possível poética. No NAC percebemos que o artista nunca deve se sobrepor a sua obra, caso contrário ele não encontrará nenhum amparo.”
Lucas Fernandes da Silva
“No NAC compreendi a importância de uma observação muito mais apurada do ser humano, para que, como artistas, possamos estar mais sensíveis aos acontecimentos que nos rodeiam. Sem essa percepção, o trabalho se esvazia.”
Tamara Ribeiro Fraislebem
NAC 2017
“Experiência vertical que abriu horizontes, me re-conectou a sensibilidade artística tão almejada e esquecida em mim, também na vida. Olhei para Eu no Outro, o Outro em mim, ser tão semelhante, único e particular. Como? Cada encontro é único. Sigo em busca, sem resposta.”
Ana Luiza Bergamasco Hachuy
“O NAC é uma imersão na sua verdade interior. É uma transformação que reverbera na alma, na mente e no corpo. É trabalho físico, psicológico e até espiritual. É a condução cuidadosa rumo a abertura do campo sensível e singular de cada um. É ampliação de repertório com a premissa básica de que o contato humano cria seres e artistas mais íntegros e conscientes.”
Anderson Simões Viana
“O NAC foi uma experiência que me abriu os olhos para algo essencial na arte: ir ao encontro do Outro e abrir espaço para o Outro dentro de mim; para a presença necessária do amor no ofício do ator, amor que está em se doar, em cultivar a sensibilidade constante, persistente e pacientemente.”
Camilla Garcia Pinetti
“queimou a casa e deu espaço às incertezas. fez desejar o susto. fez duvidar do eu e crer na alma. fez pulsar a delícia num alargar de poros. lembrou as vidas que se agitam por trás da pele. sublinhou a arte como necessidade! foi infinito. foi grave.”
Débora Peccin Gonçalves
“No NAC nos foi apresentado um manancial de possibilidades e potencialidades do humano, através de conteúdos sensíveis e da experiência direta. Tivemos a oportunidade de nos aproximar de nossas naturezas e da percepção de que, enquanto artistas, podemos ser veículos de comunicação do que não está aparente, trazendo à tona novos olhares acerca do ser humano.”
Flávia Meyer Leiro
“O NAC renovou em mim o como e o porquê do fazer artístico: limpeza de vícios em busca de uma nova expressividade, do estado poético de criação e da emancipação como artista; desenvolvimento da humanidade, sensibilidade e empatia como compromissos éticos do ator.”
Giovanna Siqueira Leite dos Santos
“Nossos encontros foram um convite à expansão. Corpo e poros dilatados ampliando minha percepção – sobre mim e o outro. Se penso sobre imaginação e percepção como músculos a serem estimulados, essa experiência no NAC me vem como um sensível e potente impulsionador.”
Guilherme Massei Alves
“Dia desses sonhei que o meu eu – de hoje – abraçava e colocava no colo o meu eu quando criança, numa serenidade sem fim. O NAC me impulsionou a reencontrar essa criança criativa, imaginativa, sensível, aberta aos outros mundos de outras pessoas, com um amor que não cabe em si e transborda por todos os cantos. O NAC me ajudou a reencontrar o caminho pra dentro de mim, caminho pra dentro de um mundo infinito de possibilidades, de pessoas, de amor.”
Isabela Bacelar de Paula Souza
“A experiência me fez flutuar para o interno. Núcleo. A lembrar que de grão em grão o processo de emancipação acontece e precisa ser exercitado, ser espaço-tempo infinito partilhado ao e com o alheio, esse nós que me descola para todo o sempre. Am(or)ém.”
Jaierlles Ribeiro Laurentino
“Fui cavada em mim. Extraída para a expansão. Doeu como dói urgência. Mas sei que dor também é vida e a noite ainda será aurora. Sou agora o que lateja no infinito, a respiração no ato da ação. Transformação.”
Livia de Oliveira Matuti
“No primeiro dia, intuí: acho que eu vou morrer aqui algumas vezes. Assusto-me ainda ao perceber-me em trânsito, mas aprendi do que me despedir pra que possa haver o encontro. No diante, curso de rio que prossegue – com terceira margem e tudo – o NAC não embolora na bagagem, mas alimenta minhas hemácias, por compor o ar que compartilho com o Outro. Assusto-me; mas já me proponho a morrerzinho, uma petite mort, a todo Outro encontro: tal qual o amor fez a João Cabral, o NAC, meu amor, comeu meu medo da morte.”
Luisa Farias Caetano
“Na minha primeira experiência em uma escola de teatro convencional descobri que não estava em uma escola e, muito menos, convencional. O NAC é outra coisa, uma mistura de grupo de filosofia, antropologia, sociologia, estudo do corpo, da alma, do humano e da arte. Aqui, resgatei a minha fé na vida e no ser.”
Mariana Borga
“Havia uma lágrima escondida no canto do olho, no canto d’alma. Uma alma no canto de minha alma. Discretamente ela, minha alma, escorre pela face, pelos poros. É beijada, minha alma, por lábios que tem sede vital de vida. E alma (lágrima) é engolida e se envolve a coração irrompendo minha pobre matéria de quem sou. Estou um novo eu. Agradeço ao NAC por transmitir o genuíno espirito da arte, de coração a coração.”
Michel Pereira Santos
“No teatro e na vida, a experiência que me fez mais sentido. A que mais atravessou pelos, pele, células, ossos, coração. Encontro verdadeiro, nunca me senti tão inteira em um tempo/espaço e trocando tanto com meus pares. (Re)encontro comigo mesma, com crenças enquanto artista e ser humano que viviam em meu coração mas que eu não sabia entender nem expressar quais eram. (Re)encontro com a essência. Essência minha, do outro, da vida e do teatro. Sigo na busca por me conectar cada vez mais à essência. Na busca por continuar deixando que se iluminem pontos de nossas cavernas humanas.”
Priscila Fowler Venancio
“Minha experiência no NAC é, sem dúvida, uma das mais profundas em minha trajetória como atriz. Sinto-me reconectada com meus propósitos primeiros como artista: sensibilidade, humanidade e fé no poder transformador/transcendental da arte.”
Pamella Martelli
“Uma epifania do presente. Uma sucessão ascendente de sensações e sentidos que me conduz (sim, no presente de qualquer instante em que por ventura for lido sobre este bem-aventurado presente, no agora e no por vir…) ao meu propósito real enquanto Estar/Ser( ou não Ser) Humano. Um real purgatório dos “eus” que reduzem, limitam, subestimam e distanciam meu ofício artístico e humano da sua potência total, vital, infinita e universal. O resgate de uma alma condenada à mediocridade perecível da “aparência” para a elev-Ação do nobre cultivo da “essência”.”
Paulo Victor Gandra Oliveira
“O contato que faltava para me fazer compreender a NECESSIDADE do ofício. O eu agora já diferente, que vê a emancipação artística como possibilidade paupável, depois de presenciar o poder real da transformação através da arte.”
Rebeca Ristoff dos Anjos
“Pra mim foi uma experiência transformadora. Me sinto outra pessoa e outra atriz, ao mesmo tempo que me sinto reconectada comigo mesma. Me lembrei do motivo que me fez batalhar, brigar com tudo e com todos para ser atriz. O fiz por necessidade, ficou claro pra mim que eu precisava da arte pra viver. O NAC me trouxe de volta essa sensação: atuar é a minha vida! Não há nada nesse mundo que eu queira, senão ser atriz!”
Talita Tilieri Salvadori
NAC 2018
“Após o NAC, nada mais me atravessa sem deixar rastros. Um processo que retira máscaras, desconstrói padrões, afina sua sensibilidade e te coloca frente a frente com sua humanidade. Uma utopia, revolucionária, visionária. Todo ator deveria passar por essa experiência, para reaprender a ser humano e enfim ser artista.”
André Torquato
“O NAC é meu mestre, me pôs em cacos e me dilatou. Como é delicado escrever sobre esse processo, sensação de carta de amor aqui dentro. E foi amor mesmo, com todas as facetas que ele nos regala. Eu me senti no limbo, e que bom! Do limbo ao despertar. Foi uma experiência sublime, um encontro com o meu eu e o meu outro e já não posso ser a mesma. É preciso estar viva, acordar a poesia que há em mim, a minha sensibilidade, a minha humanidade, a natureza que eu sou, o universo que eu sou. Está em mim. Estou. Obrigada NAC, vou morrer, ou melhor, viver de saudade!”
Bianca Pardim
“Difícil colocar em palavras algo que não se pode explicar. No NAC descobri o infinito, entendi o encontro, a experiência, o humano. Entendi a urgência do ofício. Registro aqui minha eterna gratidão pela oportunidade de me auto conhecer e de passar por este portal de mudanças, que me permitiu perceber a infinidade de possibilidades que há em mim, na arte e no mundo.”
Carolina Venturelli
“Da ordem de experiências que a palavra nunca será suficiente para descrever. Do que eu sou capaz de expressar, foi um encontro com a pessoa que eu sempre deveria ter sido. Com a nossa potencialidade como artistas, que vai tão além de um simples fazer teatral. Com o que há de mais humano, em mim e no outro. Com toda a força e a potência que a minha imaginação é capaz de ter. Com a fé e a coragem de me lançar ao desconhecido, com muito prazer. Com a missão de que, após passar por essa experiência, eu não deixe que nada que seja humano me seja alheio. E com a certeza da força de transformação que as nossas pequenas utopias podem ter.”
Carol Victor
“O Nac foi meu caminho numa decisão de reinvenção. Ele, inicialmente, era pra me fazer evoluir como atriz, mal sabia eu que ele reverberaria na minha vida inteira e na vida de todos que têm, ou irão ter, algum contato comigo. Te todos os aprendizados o maior deles foi desenvolver mais minha humanidade. E, mais ainda, me descobrir e levar vários chacoalhões. Começar a entender meu papel no mundo. Lembrar que a fé move montanhas. Que a resposta está em mim e no outro. Que eu sou o reflexo do outro. E que eu quero ser uma pessoa melhor nesse mundo tão louco. Quero reagir com amor a todo ódio que existe. E quero mostrar que pessoas que pensam diferente podem sim conviver em harmonia. O Nac foi meu mestre. O mais potente que já tive. Me mostrou que ser atriz é ser humana. Ressignificou minha vida e, por isso, serei sempre grata.”
Cassia Dias
“Transbordar, romper, angústia, sorriso, mergulho, disponibilidade, surpresa, serenidade, consciência, vitalidade.
Uma dança. Pausas. Silêncios. Encontros.
Uma conexão que vai para além das palavras, tem movimentos, tem respiração, suor, encontro, afeto, rigor. Sensibilidade e ampliação do ser como
Descobrir e redescobrir que arte e vida, ser artista e ser humano, ser eu e ser o outro, são tudo uma continuidade. Uma conexão que só existe porque todos estão juntos. Amor, cuidado, afeto, necessidade, vitalidade, tudo isso transborda em cada um e em todos.
Foi um encontro e uma dança. Percorremos todos os espaços, sinto-me claramente ampliado em minha sensibilidade. Em sentir o quanto posso encontrar com o outro nos transbordar juntos. Sentir mais, perceber mais, atuar com cuidado nas relações. Reconectar a arte e a vida como sendo partes inseparáveis entre si.
Encontrar com afeto e vitalidade e rigor e dedicação 20 pessoas, com real interesse e disponibilidade em entender o que é ser humano, fazer algo significativo e relevante neste ofício e em qualquer outra ação no mundo. Sem desperdício, buscando lá no fundo algo que grite de tão vital que seja, e que transborde para além do que eu ache que seja suficiente para falar.
É um campo de encontro que está além e para além das palavras.
É olhar com amor transcendental o universo que existe em cada um.”
Cláudio Lente
“O NAC foi presente. Encontro de uma busca. Religare com a essência. Comunhão vital. Travessia pelo imponderável permeada por enfrentamentos, abismos, descobertas, catarses e muito prazer. A experiência da alteridade que possibilita voar por entre mundos infinitos. A insistência que reune condições para estar. A bússola para vislumbrar caminhos. A gratidão por nos permitir vasculhar as raízes de nossa humanidade e criar pretextos através da arte.”
Deborah Penafiel
“Colocar em palavras é desafiador, mas acho que essa define bem: despir-se. Tive que me despir do que eu era, me despedir do que eu achava que era “ser atriz” e me encontrar com o que é ser humana. O NAC faz com que você dê de cara com a sua hipocrisia e você escolhe se vai continuar dando a mão pra ela ou não. Foi definitivamente a melhor experiência que eu já vivi! Deixo aqui a minha eterna gratidão à vocês, que me fizeram entender Manoel de Barros e enxergar um rio na beira de uma garça, despraticando as normas. Acho que o processo me gerou uma disfunção da alma. “Mas a ciência não tem lógica. Porque viver não tem lógica”.”
Giovanna Rizzo
“De tudo me fica a convicção de que o teatro é sagrado e os seus iniciados pertencem a essa religião. Foi a experiência necessária para redescobrir meus rituais e experiencia-los para o olhar de dentro, o outro-eu, mais sensível e poroso. Encontrar em minha essência a ancestralidade, essa a chama para a infinda queima rumo a hierofania. A voz do silêncio.”
Guilherme Ciccotelli
“É enxergar além dos olhos, expandir além da consciência. É mergulhar dentro de si e se afogar em sua essência percebendo que você não é o mergulhador com o qual sempre se identificou e sim oceano sem fim.”
Lais Bertoni
“É criar condições para o fazer artístico e para o encontro com o eu e com o outro. É queimar defesas para se abrir a um infinito de possibilidades. É descobrir a expressão que é vital. É ser regado com o tempo e o olhar ofertados pelos artistas-pedagogos e grupo para, enfim, germinar.”
Leonardo Dalla Valle
“Como atravessar uma porta que não se vê? O início do relato que ouvi de um entrevistado cai como uma luva para falar dessa experiência. O NAC me ajudou a atravessar essa porta, acreditando que, mesmo invisível, ela existe. Basta que minha sensibilidade se abra para ela. Uma experiência potente que questionou e redimensionou minha maneira de enxergar o teatro e, mais do que isso, meu lugar no mundo. Foi também um exercício de humildade até entender que somos meio e não fim e que, paradoxalmente, quanto mais nos esquecemos em cena, mais próximos estaremos de nós, da nossa singularidade. E em mais condições de chegar no outro. No ano passado eu estava na plateia de um espetáculo do NAC e me encantei muito com o que vi. Tive a sensação de que os atores não interpretavam, apenas existiam. Hoje ainda interpreto. Mas já iniciei o caminho que um dia pode me levar até lá. Eu acredito que esse ”lá”, mais do que uma escolha de interpretação, seja o lugar pleno do artista, da troca entre humanos, da abdicação das máscaras. Hoje tenho a certeza de que não se para de viver pra fazer teatro.”
Luciano Falcão
” O NAC é o tênue limite entre olhar de perto e o cair no abismo. É o sentir que te guia. É a busca pelo estar no entre, é constante catarse. Tudo pode ser (mais). Quebra de expectativas, doloroso e prazeroso, o NAC é movimento contínuo de transformação, na busca eterna pela essência da totalidade do que somos. “
Luisa Coelho
“Um conjunto de experiências que transcende o teatro. A cada semana encontrava um novo abismo mais fundo e potente, um novo corpo e aprendia que esse corpo era também o de muitos outros. O NAC me permitiu respirar e ver/encarar aquilo que precisava transbordar para ampliar. Um espaço único, muito importante para a investigação da vida, da sensibilidade humana e da fé em si mesmo e no outro. E que não acaba quando termina.”
Marcelo Rodrigues Moraes Maia
“Passei nove meses na barriga da minha mãe, para ser e estar Mariana. E aí, ganhei quatro meses para começar a descobrir, o que sou e estou, no NAC. Me descobri das roupas que me protegiam do eu que limitei a ser, das verdades que eu achava que tinha, das razões e certezas que a boca era cheia mas estavam vazias, da pele que habitava mas não era habitada, da artista que pequena ficou, quando grande era o ego. Desnudo-me todos os dias e sempre tenho o que tirar. Hoje, olhar pro espelho e conseguir aos poucos enxergar o que se revela a mim, de mim, pra mim e por mim, é pela primeira vez ser revolucionária. E o meu espelho foi esse processo! Nenhum espelho que me reflita me mostra a Mariana que o NAC me refletiu. A parte mágica é que, pra dar uma checada se está tudo indo bem, eu não preciso olhar pela segunda vez pra nenhum espelho. Eu só preciso olhar pra dentro.”
Mariana Cardasi
“Estava uma torneira e agora estou cachoeira. Dei vazão a minha sensibilidade, descobri o infinito dos meus limites e um sentido pra vida. Conheci a minha intuição, criei fé em mim, estou grávida de vontades. Senti prazer ao chorar. Percebi como tinha escondido minha imaginação criadora e me descobri atriz.”
Sofia Gonzalez
“Da pele pra dentro é tudo à flor da pele. Passar pela experiência do NAC me conduziu a um mergulho profundo, de uma forma que raramente é possível de se fazer. Tão doloroso quanto um (re)nascimento pode ser, mas, definitivamente, muito urgente e transformador. É um constante olhar pra si, revirar todos os conceitos, pré-conceitos, todas as dificuldades e contradições do ego. É olhar pro outro, ciente do eu no outro, com toda a humanidade que pudermos escancarar. Relembrar que esta é a base do fazer artístico e vislumbrar uma outra forma de comunicação foi ainda mais essencial. Me ampliou, dilatou os meus sentidos, o meu pensar, o meu sentir. O que eu vivi nestes 4 meses ainda vai reverberar um tanto à frente e estranho seria se não fosse assim. Me limito a dizer que entrei uma e saio outra. E assim é todo dia.”
Thaysse Bettin
NAC 2019
Um lugar que te convida a reencontrar sua essência e explorar suas necessidades enquanto Humano. A importância e relação da vida e a arte. Uma vivência altamente singular e tocante. Um presente!
Alexia Rosa
Experiência singular. Um mergulho intenso na natureza do ser, em sua multiplicidade e potencialidade. A exposição necessária para a transmutação. Um despertar divino. Obrigada NAC.
Bia Barbosa
O NAC é uma experiência (conhecimento obtido por meio dos sentidos) e uma experiência gratuita (confesso que amo essa parte). Um lugar sensível, democrático (como é bom ser de grátis) e por um lado epifânico. Meu íntimo (visão de mundo, ética e moral) vez ou outra foi exposto. Assusta mas liberta!
Bibi Graça
Um processo inquietante e de permanente transformação humana. Encontramos no Núcleo de Artes Cênicas pessoas engajadas e que trabalham artesanalmente cada um dos participantes selecionados… Um minucioso e raro trabalho para artistas que procuram entender melhor as razões e as necessidades de continuarmos a “Celebrar a Resistência da Arte” diante do horror, que se apresenta a cada dia no nosso país. Em tempos difíceis, uma ode à arte e ao teatro!
Bruno Di Trento
Experiência muito especial e singular, além de ter me ajudado a me conhecer melhor me ajudou a ampliar minha visão de mundo. Não é só um curso de teatro é um curso de vida, de sensibilidade consigo e com o outro, chaves viraram dentro de mim e creio que para todos que participaram. Acho que todas as pessoas poderiam ter essa oportunidade, fico muito feliz por ter tido. Gratidão!
Emanuelle Bacellos
Às vezes nos distanciando do teatro pra nos aproximarmos da vida, do ser humano, percebemos que as coisas não só se complementam em relação ao nosso ofício como são uma só coisa. O teatro é a vida e vice versa, não dá pra separar uma coisa da outra. E como é bom não fazer teatro pra fazer pulsar a vida no teatro. As experiências do primeiro módulo me fizeram despertar em diversos sentidos encerrando ciclos e me colocando num estado de abertura e reflexão…
Gabriela Moreno
O NAC foi uma experiência especial e um importante de reencontro comigo mesma, como pessoa e como artista. Foi e é (porque esse “estado” se perpetua) um processo de desconstrução do SER e entendimento de uma nova qualidade de percepção da vida. Desaprender é muito mais difícil do que aprender, e o NAC ajudou na minha redefinição do olhar para o mundo, mais poroso e mais sensível com o que está à minha volta. Saio desses curtos – e intensos – quatro meses tentando me reorganizar e, principalmente, me jogando no espaço ENTRE tudo que possa vir pela frente.
Gabrielle Araújo
É aquele sentimento de que nasci e continuo nascendo a cada instante… assim, pelada, junto ao mundo. Respiro, sigo o ar que entra e sai de mim que é e não é o que eu sou, minha forma honesta de existir. Escorre líquen por todo meu corpo. Suicídio e parto acontecem antes que se complete o segundo, eles fazem o segundo, tempo outro, desconhecido. É o invisível, que não é mais abstrato, tampouco concreto, é o que pulsa.
Giovanna Pantaleão
Eu entrei no NAC desejando que as lacunas no meu processo de formação de ator fossem, de alguma forma, minimizadas. O processo me revelou que a lacuna que faltava não tinha nada a ver com técnica, mas um experiência de habitar e ser habitado pelo sensível.
Kenan Bernardes
Era uma vez um lugar onde atores eram confrontados e descolados de seus eixos narcisistas, através de um profundo processo de sensibilização, um processo composto por vários vetores. Um lugar que os desafiava a demolir bases aprisionadoras do pensamento e da técnica, para um entendimento – na prática – da digna e divina “arte de atuar”. Uma fantasia? Não! Esse lugar tem nome: NAC.
Larissa Matheus
O NAC trata-se de um processo que te convida a rever o seu olhar sobre si e sobre o outro. Disposição é imprescindível para encarar esse processo de lapidação. Encontrar a bruteza e a preciosidade da condição humana é a recompensa. Sou imensamente grata por tudo que vivi e me transformei nesse processo.
Larissa Morais
As experiências vividas ao longo do NAC foram um mergulho profundo. Debrucei-me sobre fragilidades, medos, forças e desejos que constituem os tantos eus que me habitam. Tornar-me todos os dias uma pesquisadora de si mais consciente e honesta, em prol de um diálogo com o outro, é o que reverbera de mais precioso desse processo.
Lorena Tófani
Mergulhar fundo em si. Voar e libertar-se. A experiência vivida no NAC é um momento transformador como ser humano e artista. Entender novas formas de olhar o mundo. Ser o outro, entender o outro, escutar de fato. Ao entrar nessa experiência, jamais imaginamos o quanto ela mexe em tudo. E que bom! Sair inquieto, com a mente, a alma e o coração em turbulência. Sentir o fogo de estar vivo.
Lucas Cabrini Tanabe
Viver o Nac é encontrar a paz e a confusão em um mesmo lugar, e ter a possibilidade de conhecer o artista mais profundo que existe em nos. É se propor a experimentar a vida da forma mais pura e concreta e também mais poética e sensível. Vai entender… vai viver!!!
Marita Prado
Sabe quando você tem a sensação de que algo é tão bom que outras pessoas precisavam saber ou até sentir o mesmo que você sentiu? Essa é a experiência do NAC pra mim. O NAC me mostrou o quanto sabemos pouco de nós mesmos e consequentemente, entendemos pouco da pluralidade que são os outros. Conhecimento que todos deveríamos ter acesso, independente da área de atuação.
Mirielen Dollvik
As vivências propostas pelo NAC são pretextos para irmos ao encontro da nossa natureza. É como um dia quente e ensolarado; Andamos horas e horas em busca da nascente: a água fria causa estranheza e medo no princípio, uns molham os pés, outros ficam na margem, alguns se protegem. Contudo o mergulho se torna inevitável, necessário. Mergulhamos fundo na nossa humanidade, despertando o sensível.
Nos revirando do avesso, costurando afetos, estancando e curando feridas.
Paloma Pereira de Oliveira
Uma experiência inefável. Esses infinitos 4 meses começaram com um mergulho. Para dentro do outro, para dentro de nós. Percebemos, então, os nossos músculos mais internos, nossas camadas mais profundas… Iniciamos a busca pela nossa natureza e pelo o que é genuinamente humano, e conectado a isso quase que simbioticamente, fomos nos re-descobrindo enquanto indivíduos e enquanto artistas. Foi uma jornada linda! Concluo esse ciclo com muito mais do que eu esperava encontrar. Conquistei uma percepção e uma consciência mais apuradas em relação ao meu corpo, minha voz, e ao ofício do artista; com o olhar, ouvidos e sensibilidade mais aguçados perante ao mundo. Com certeza existe em mim uma outra atriz depois do NAC!
Patrícia Pacheco Moreira
É um mergulho no autoconhecimento como ser humano e artista, somos instigados e provocados de várias formas que nos dão condições de aprender aquilo que pensávamos que já sabíamos. Foi sem dúvida umas das experiências mais transformadoras de minha vida.
Renata Araújo
O NAC me permitiu perceber e investigar cada descoberta de mim mesmo. Um lugar que conduziu e me possibilitou, de forma muito generosa, experienciar e vivenciar uma fagulha da redescoberta da minha natureza. Isso foi o que mais me marcou enquanto um eterno aprendiz da arte da cena, revelando-me um caminho de revolução artística e de instantes inaugurais que nos tornam vivos!
Roger Lima
Foi me despir, e nua sentir a pele transparecendo, e seguir transparecendo camada a camada até que toda e qualquer luz me atravessasse. E completamente atravessada por cada segundo dessa experiência e cada pessoa singular nela, me perco novamente de paixão pela Arte e pela Vida pra me encontrar renascida. Evoé!
Valnira Oliveira